Uns dias atrás resolvi fazer um jantar. Não era nada requintado, mas as refeições brasileiras implicam em ter que fazer arroz, um tabu na minha vida, já que o meu costuma ficar horrível. Mesmo sabendo desse pequeno problema, resolvi ser ainda mais ousada e fazer uma galinhada.
Na minha cabeça seria muito simples fazer aquela delícia que minha avó sempre faz para mim: "ponho a cebola na panela, depois o frango e deixo fritar. Quando isso estiver pronto coloco o arroz, a cenoura, o milho e a água, e deixo cozinhar".
Fiz tudo de acordo com a minha receita mental e esperei ansiosamente o resultado. Qual não foi a minha surpresa quando abri a panela e vi aquela gororoba. Meu primeiro impulso foi xingar e depois senti uma imensa vontade de chorar. Afinal, que espécie de anta eu sou que não sabe fazer arroz e muito menos galinhada? Me senti uma imbecil. Como é que pode uma pessoa que estudou a vida inteira, fala inglês e adora internet, não conseguir fazer um mero arroz com galinha?
Meu noivo me acalmou, se esforçando para fazer uma cara ótima enquanto enfrentava o rango maligno. Super fofo, ele me lembrou que as pessoas nem sempre acertam na primeira vez e que toda tarefa nova é um desafio. Ainda me elogiou pela boa vontade de tentar, sozinha, realizar algo novo.
Quando contei para a minha avó a saga da galinhada, ela riu e disse "pelo menos você tentou e sei que você vai continuar tentando até acertar. Mas vou te ensinar uma coisa pra facilitar. Para a galinhada ficar perfeita, coradinha, o segredo é queimar a cebola antes de colocar o frango na panela".
Fiquei pensando em quantas vezes minha avó errou na galinhada até descobrir esse segredo tão simples. Foi ficando persistentemente no calor do fogão a lenha que ela descobriu esse segredo espetacular, ela não nasceu sabendo! Me perguntei quantas vezes precisamos errar para achar a "receita" para as nossas vidas. Quantas cebolas temos que fritar até acharmos um jeito dela ficar "coradinha"? E assim, mesmo que por um minuto, me senti melhor. Fiquei até feliz e orgulhosa por estar tentando acertar não apenas na galinhada, mas nesse saga deliciosa que é a minha vida.
Bjoko,
Isabella Peixoto.
Na minha cabeça seria muito simples fazer aquela delícia que minha avó sempre faz para mim: "ponho a cebola na panela, depois o frango e deixo fritar. Quando isso estiver pronto coloco o arroz, a cenoura, o milho e a água, e deixo cozinhar".
Fiz tudo de acordo com a minha receita mental e esperei ansiosamente o resultado. Qual não foi a minha surpresa quando abri a panela e vi aquela gororoba. Meu primeiro impulso foi xingar e depois senti uma imensa vontade de chorar. Afinal, que espécie de anta eu sou que não sabe fazer arroz e muito menos galinhada? Me senti uma imbecil. Como é que pode uma pessoa que estudou a vida inteira, fala inglês e adora internet, não conseguir fazer um mero arroz com galinha?
Meu noivo me acalmou, se esforçando para fazer uma cara ótima enquanto enfrentava o rango maligno. Super fofo, ele me lembrou que as pessoas nem sempre acertam na primeira vez e que toda tarefa nova é um desafio. Ainda me elogiou pela boa vontade de tentar, sozinha, realizar algo novo.
Quando contei para a minha avó a saga da galinhada, ela riu e disse "pelo menos você tentou e sei que você vai continuar tentando até acertar. Mas vou te ensinar uma coisa pra facilitar. Para a galinhada ficar perfeita, coradinha, o segredo é queimar a cebola antes de colocar o frango na panela".
Fiquei pensando em quantas vezes minha avó errou na galinhada até descobrir esse segredo tão simples. Foi ficando persistentemente no calor do fogão a lenha que ela descobriu esse segredo espetacular, ela não nasceu sabendo! Me perguntei quantas vezes precisamos errar para achar a "receita" para as nossas vidas. Quantas cebolas temos que fritar até acharmos um jeito dela ficar "coradinha"? E assim, mesmo que por um minuto, me senti melhor. Fiquei até feliz e orgulhosa por estar tentando acertar não apenas na galinhada, mas nesse saga deliciosa que é a minha vida.
Bjoko,
Isabella Peixoto.
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