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Finalmente, conhecemos eles... Os irmãos Hanson. |
Percebi hoje que estava devendo a
vocês transferir o post da plataforma antiga do Uai, Meu! pra cá. Então segue
aí a história de como eu e a Lari nos conhecemos:
Pensei bastante antes de escrever
o primeiro post desse nosso blog. Sempre digo que a primeira vez é sempre a
mais difícil, mas até que dessa vez vai ser fácil… Porque escolhi falar de como
eu, Isabella Peixoto, e minha parceira nesse blog e grande amiga, Larissa Marinovich, nos conhecemos. E, mais importante ainda, como nossa amizade
floresceu nesses oito anos.
Essa história começa em março de
2005, numa calorenta tarde de quinta. Quinta essa em que eu tinha prova de
Teorias da Comunicação… Mas eu não fui. Fui realizar um dos meus maiores
sonhos, que eu nutria desde os 10 anos: assistir a um show da banda americana
Hanson. O que eu não imaginava é que naquele dia minha vida mudaria pra sempre
e não seria por causa do show, mas sim da fila.
Eu tinha na época 18 anos e tinha
acabado de passar para dois cursos universitários: Letras e Jornalismo. Eu
tinha voltado com um ex que eu amava muito e estava num ônibus a caminho do
lugar onde veria, ao vivo e a cores, Zac Hanson, meu ídolo pela eternidade.
Estava sendo um ano bom pra caraleo! Minha ansiedade na estrada era quase
insuportável. Minha mãe não aguentava mais a cantoria, as fotos das revistas
que tínhamos visto repetidamente e, principalmente, a minha cara. Sabe aquela
cara de criança que ganhou doce? Rsrs…
Chegamos. Era a segunda vez que
eu ia a São Paulo, mas eu nem conseguia aproveitar a cidade. Só pensava na
fila. Aquelas centenas de meninas enfileiradas atrapalhando as minhas
possibilidades de ver o Hanson BEM de perto. Mal deixei minha mãe colocar as
malas no quarto do hotel: precisávamos correr. Meio-dia e pouco chegamos à
porta do Tom Brasil. Como previsto, tinha meninas com barracas, dormindo lá há
dois ou três dias. Pensei “Droga. Lá se vai a minha chance de ficar na grade”.
E me sentei no chão, com a pior cara possível.
Lá estava ela. Linda e loira. Um
anjo sorridente.
Larissa: “Oi! Você não é daqui,
né?”.
Isabella: “Não. Sou de
Uberlândia.”.
E a conversa fluiu. Apesar de
todo o meu mau humor. Falamos de Hanson, amizades, amor, da vida. Afinal, foram
nove horas de fila! Muito sol, conversa, um piquenique e o apoio paciente e
amoroso da minha heroína em forma de mãe ajudaram o tempo a passar mais rápido.
Entramos juntas, eu e a loirona,
pra ver nossos amados. Eu passei mal, ela resistiu. Achei que nunca mais nos
veríamos, ela me achou. No finalzinho, 45 do segundo tempo. Trocamos contatos e
nunca mais perdemos o contato!
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Os anos passam e a gente não muda. Nem o nosso amor! |
Hoje eu e a Lari (minha loira,
minha sis, minha irmã, manola, best friend, amiga eterna, comadre, médica…), já
contamos com um currículo de amizade que inclui mais dois shows do Hanson, um
noivado (meu), duas separações (minhas), duas formaturas (ela biomédica e eu
jornalista) e, infelizmente, a superação da perda do meu bebê. Claro que tem
muito mais! Isso é só um resumo curtíssimo dos últimos oito anos. E ainda há
muito por vir. Saber que contarei sempre com ela me faz mais feliz, mais
confiante, mais forte pra enfrentar a vida.
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Companheiras de fila. |
Sem excessiva rasgação de seda,
até porque a essa altura do texto ela já está em prantos na frente do
computador, preciso só dizer:
Te amo, Larissa Marinovich!
Obrigada por tudo e mais um pouco. Espero que esse projeto seja um sucesso tão
grande quanto a nossa irmandade! Que venham os anos, os filhos
(catarrentinhos), os shows do Hanson… Estaremos juntas nessa, parceira.
Bjoko,
Isa.
Vamos fazer a amiguinha chorar? Eu disse que ela é mestre em arrancar lágrimas... hahahahaha... E bora nóis, Uai, Meu! E com nossos meninos sempre! Saudade deles... Vc num tá? <3
ResponderExcluirNa brincadeira de fazer a amiguinha chorar eu sem ganho, né, Lari? Vc é a maaaais coração de manteiga derretida! Saudades desses lindos eu sinto tooodo dia... <3
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